ABSTRACT
Introdução: A droga antineoplásica doxorrubicina apresenta a cardiotoxicidade como o efeito colateral mais grave. A forma aguda é pouco estudada e pode ser mais bem entendida por meio de avaliações funcionais repetidas. O objetivo deste estudo foi avaliar a utilidade do ecocardiograma no estudo da cardiotoxicidade aguda induzida pela doxorrubicina em ratos. Métodos: Foram utilizados ratos machos Wistar, submetidos à injeção intraperitoneal única de doxorrubicina na dose de 20mg/Kg(n=15) e grupo controle (n=15), com injeção de salina. Foram avaliados por Doppler-ecocardiografia antes e 48h após a infusão. As comparações entre os momentos foram efetuadas pelo teste t pareado, com nível de significância p<0,05. Resultados: Após 48 horas, houve diminuição do peso corporal...
Subject(s)
Animals , Rats , Ventricular Dysfunction/complications , Ventricular Dysfunction/diagnosis , Doxorubicin/adverse effects , Echocardiography/methods , Echocardiography , Toxicity/adverse effects , Death, SuddenABSTRACT
OBJETIVO: Revisar questões práticas voltadas para o acolhimento e acompanhamento pediátricos de crianças vítimas de violência e de suas famílias. FONTE DE DADOS: Revisão de literatura a partir dos bancos de dados MEDLINE e LILACS, anos 2000 a 2005. Foram incluídos, por sua relevância, alguns artigos de anos anteriores e livros. SíNTESE DOS DADOS: Dentre as ações do profissional de saúde para a proteção da criança vitimizada, destaca-se o acolhimento nos diversos setores da atenção (comunidade, ambulatório, emergência e enfermaria), fundamental para diminuir as conseqüências negativas imediatas e de longo prazo causadas pela violência. As instituições de proteção não conseguem monitorar todas as famílias sob sua responsabilidade, e a maior parte dos casos de maus-tratos sequer chega ao conhecimento desses órgãos, sendo aconselhável a manutenção do acompanhamento pediátrico. Deve-se garantir apoio e orientação à família até que a criança esteja em segurança. Os principais desafios são: envolver-se sem gerar mais violência; ter toda a família como alvo da atenção, incluindo familiares que cometeram a agressão, auxiliando-os a mudar comportamentos inadequados; desenvolver habilidades específicas para esse tipo de trabalho, o qual deve ser multiprofissional, interdisciplinar e intersetorial. CONCLUSÕES: As famílias enfrentam dificuldades quando suas crianças sofrem violência e também quando a situação se torna pública, passando a demandar intervenções de diversas instituições. Nesse processo, o pediatra pode orientá-las e auxiliá-las a garantir a proteção e o desenvolvimento saudável da criança. Para superar os desafios dessa missão, o profissional precisa estar preparado técnica e emocionalmente.
Subject(s)
Humans , Child , Attitude of Health Personnel , Child Abuse/psychology , Pediatrics/methods , Child Health Services/standards , Crime Victims/psychology , Family , Follow-Up Studies , Child Abuse/rehabilitation , Pediatrics/standards , Crime Victims/rehabilitationABSTRACT
Baseando-se em alguns problemas com os quais profissionais de saúde se deparam no atendimento a crianças vítimas de violência, discutem-se as implicaçöes éticas da interferência na dinâmica familiar utilizada para promover a proteçäo dessas crianças. Partindo do princípio de que a violência contra a criança é prima facie moralmente errada, aborda-se a questäo dos direitos da criança e discute-se a intervençäo praticada a partir de algumas teorias éticas: consequencialismo, utilitarismo e deontologia. Conclui-se que uma interferência que proteja a criança, tentando preservar a integridade familiar sempre que possível, é moralmente justificável